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Fabiana Catherino

About Fabiana Catherino

Fabiana Catherino é cirurgiã plástica e atua na cidade de Taubaté/SP. É Membro Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e credenciada ao Conselho Federal de Medicina (CFM). É referência nacional e internacional em explante de silicone, Doença do Silicone e Síndrome ASIA.

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Imagens Blog Fabiana Catherino Jan 24 (8)

Candidíase e Infecção Urinária: o que são essa infecções, quais suas causas e por que as prótese de silicone podem estar relacionadas a elas 

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A candidíase e a infecção urinária são problemas de saúde comuns, afetando muitas pessoas em diferentes fases da vida. 

Além disso, a recorrência dessas condições pode levantar questões adicionais sobre a origem e possíveis influências externas, como os implantes de silicone. Neste artigo, abordaremos esses tópicos de forma detalhada, fornecendo informações essenciais e dicas para entender, tratar e prevenir essas condições.

Como diferenciar candidíase de infecção urinária

Embora os sintomas de candidíase e infecção urinária possam se sobrepor, existem características distintas que ajudam a diferenciar essas condições. A candidíase, causada pelo crescimento excessivo de fungos do gênero Candida, geralmente resulta em coceira, vermelhidão e secreção branca espessa na região genital. Por outro lado, a infecção urinária, causada por bactérias, apresenta sintomas como dor ao urinar, frequência urinária aumentada e dor na região abdominal inferior.

Principais sintomas da Candidíase

A candidíase pode manifestar-se de diferentes maneiras, dependendo do local afetado. Os principais sintomas quando na região genital feminina incluem coceira intensa, vermelhidão, inchaço e secreção branca espessa. Em casos mais graves, podem ocorrer fissuras na pele e desconforto durante a relação sexual. O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz.

Principais sintomas da Infecção Urinária

A infecção urinária apresenta sinais característicos, como dor ao urinar, urgência em urinar, desconforto abdominal inferior e, em alguns casos, presença de sangue na urina. Identificar esses sintomas rapidamente é essencial para um tratamento adequado e prevenção de complicações.

Por que tenho infecção urinária e/ou candidíase tantas vezes?

A recorrência dessas condições pode estar relacionada a diversos fatores, como o uso excessivo de antibióticos, sistema imunológico enfraquecido, desequilíbrio hormonal, ou até mesmo a presença de adjuvantes como os implantes de silicone. A compreensão desses fatores é crucial para adotar estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes.

Influência dos implantes de silicone nessas infecções 

No contexto de candidíase e infecção urinária recorrentes, a atenção aos implantes de silicone é crucial. A imunologia do corpo muitas vezes é comprometida nessas situações. Adjuvantes, produtos ou materiais utilizados nos implantes podem intensificar a resposta do corpo, contribuindo para infecções frequentes, pois o corpo tenta pedir ajuda de alguma forma.

Prevenção e cuidados adicionais

Para prevenir candidíase e infecções urinárias, é importante adotar práticas de higiene íntima adequadas, manter uma dieta equilibrada, evitar o excesso de açúcares e utilizar roupas íntimas respiráveis. Mas caso as infecções estejam sendo recorrentes, é importante atenção médica e investigação,pois mesmo com esses cuidados podem haver outras condições a serem analisadas como uso de adjuvantes como as próteses de silicone.

Vacina para infecção urinária: indicações, cuidados e efeitos colaterais

Existe uma situação em que a bactéria que causa a infecção urinária são provenientes do intestino. Elas migram para a região urinária e passam a colonizar a uretra.

Mesmo ao uso de tratamentos como antibióticos, pode haver recidiva.

Foi produzida uma medicação que tem componentes dessa bactéria, por isso, faz o efeito de uma vacina. Essa vacina irá estimular o sistema imunológico a produzir defesa contra a bactéria. 

No entanto, é fundamental realizar uma avaliação médica completa para analisar seu histórico clínico, condições de saúde preexistentes e fatores de risco para entender se essa é uma boa opção para você. Até porque, como qualquer medicamento, há contra indicações e possíveis efeitos colaterais que podem ocorrer.

O tratamento como prevenção deve ser feito por 90 dias. A taxa de eficácia é alta, porém pode perder seu efeito ao longo do tempo, precisando ser repetido o uso.

Mas devemos nos lembrar que se a causa da repetição da infecção for outra questão imune ou até mesmo o adjuvante como a prótese de silicone, a vacina pode ser paliativa, mas precisa de outras abordagens associadas. 

O investimento na prevenção pode ser a chave para uma vida mais saudável e livre das recorrentes complicações causadas por infecções do trato urinário.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Fibromialgia

Entenda o que é a Fibromialgia e como ela se manifesta no corpo

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Estima-se que a fibromialgia, uma condição muitas vezes mal compreendida, afeta cerca de 2% a 4% da população mundial. Caracterizada por uma dor forte nos nervos (neuralgia) e uma sensibilidade aumentada em várias partes do corpo, esta síndrome pode impactar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Entender suas manifestações e abordagens de tratamento é essencial para quem busca alívio. 

O que é fibromialgia

Fibromialgia é uma condição que se caracteriza por dores no corpo generalizadas e persistentes. Acomete principalmente músculos, tendões e articulações, sem causar inflamação ou deformidades físicas. Pessoas com este diagnóstico muitas vezes relatam uma sensação de cansaço constante e problemas de sono.

Os sintomas vão além das dores no corpo. Incluem fadiga, distúrbios do sono, problemas de memória e concentração, conhecidos como “nevoeiro mental”, e em alguns casos, ansiedade e depressão. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas relatados pelo paciente e no exame físico, já que não existem exames laboratoriais ou de imagem específicos para fibromialgia.

O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar. Inclui medicamentos para alívio da dor e melhora do sono, práticas de exercícios físicos regulares, técnicas de relaxamento e terapias cognitivo-comportamentais. A participação ativa do paciente no tratamento é crucial para o manejo eficaz dos sintomas e melhoria da qualidade de vida.

Como diagnosticar e quais são as alternativas de tratamento da fibromialgia?

Diagnosticar a fibromialgia pode ser um desafio, até porque não se conhece a causa e os mecanismos pelos quais ela acontece. A doença, muitas vezes confundida com outras condições devido à sua vasta gama de sintomas. Especialistas dessa área avaliam as queixas de dores no corpo e usam critérios específicos para identificar a fibromialgia.

Uma vez diagnosticada, as opções de tratamento variam. A abordagem é geralmente multidisciplinar, combinando medicamentos, terapias físicas e apoio psicológico. Medicamentos podem aliviar a dor e melhorar o sono. As terapias físicas incluem exercícios de baixo impacto e técnicas de relaxamento, fundamentais para reduzir os sintomas.

E mais, o apoio psicológico ajuda no manejo do estresse e na melhoria da qualidade de vida. Práticas complementares como acupuntura e yoga também são exploradas. Cada paciente é único, então o plano de tratamento é personalizado para atender suas necessidades específicas, sempre com foco no alívio dos sintomas e no bem-estar.

A relação entre próteses de silicone e fibromialgia

Alguns pacientes relatam aumento das dores no corpo após a colocação de implantes. Essas dores, caracterizadas por uma sensação persistente e difusa, podem afetar a qualidade de vida significativamente.

E não é só isso. Os sintomas da fibromialgia, como fadiga e distúrbios do sono, também foram associados à presença de próteses de silicone em estudos recentes. Isso levanta questões importantes sobre como o corpo reage a materiais estranhos e o papel do sistema imunológico nessa interação. E devido a serem sintomas comuns as duas situações, pode ser difícil determinar se a causa seria dos implantes de silicone ou da fibromialgia. 

Além disso, estudos buscam entender se existe um perfil específico de pacientes mais susceptíveis a desenvolver esses sintomas após a cirurgia de implante. A investigação continua, mas é vital que quem considera colocar implantes esteja ciente dessas possíveis complicações.

Dicas para conviver melhor com a fibromialgia

Conviver com a fibromialgia significa lidar diariamente com dores no corpo que podem variar de leves a debilitantes. Uma abordagem multidisciplinar é essencial para manejar esses sintomas. E, acredite, pequenas mudanças no dia a dia fazem grande diferença. Inicialmente, é importante identificar os gatilhos que intensificam as dores. Isso pode incluir estresse, clima frio ou certas atividades físicas. Mantenha um diário de sintomas para ajudar nessa identificação.

A prática regular de exercícios físicos leves, como caminhadas ou hidroginástica, demonstrou ser eficaz na redução da dor e melhoria da qualidade de vida. Contudo, é fundamental escolher atividades de baixo impacto para não sobrecarregar o corpo. Além disso, técnicas de relaxamento podem ajudar a gerenciar o estresse, um dos principais vilões quando o assunto é neuralgia associada à fibromialgia.

Adotar uma dieta balanceada também contribui para o bem-estar geral. Alimentos anti-inflamatórios, como frutas vermelhas, peixes ricos em ômega-3 e folhas verde-escuras, podem auxiliar no alívio das dores. Lembre-se sempre de consultar um médico para orientação personalizada e tratamento adequado aos seus sintomas específicos. Geralmente a especialidade que acompanha é o reumatologista.  A combinação dessas estratégias pode não somente aliviar as dores mas também melhorar significativamente a sua qualidade de vida.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Quando devo me preocupar com minhas próteses de silicone?

Quando devo me preocupar com minhas próteses de silicone?

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Quando as próteses de silicone podem começar a representar um problema para a sua saúde? Diante do aumento de procedimentos estéticos, muitos desconhecem os sinais que indicam a necessidade de atenção especial. 

Muitas pessoas podem experimentar complicações relacionadas ao silicone, como contratura, ruptura assim como a Síndrome ASIA ou a doença do silicone, desencadeando uma gama de sintomas preocupantes. 

Reconhecer esses sinais e entender as opções, incluindo o explante de silicone, é essencial para a saúde e bem-estar. Veja algumas informações valiosas sobre quando agir e como garantir seu conforto e segurança.

O uso de silicone já deve ser um alerta de que as próteses podem causar problemas

O uso de próteses de silicone tem sido comum para procedimentos estéticos e reconstrutivos. Mas esse material pode ser um alerta para potenciais problemas. Pesquisas apontam uma conexão entre o silicone e certas complicações de saúde, conhecidas como doença do silicone. Isso abrange um espectro de sintomas que variam de fadiga crônica a outros problemas diversos.

A Síndrome ASIA, por exemplo, está relacionada ao uso de próteses de silicone. Ela engloba sintomas autoimunes induzidos por adjuvantes, onde o silicone atua como um gatilho. Pacientes relatam dor nas articulações, fadiga, distúrbios do sono e até problemas cognitivos. Estes são sinais claros que não devem ser ignorados.

Optar pelo explante de silicone torna-se uma decisão para muitos que enfrentam tais complicações. Este procedimento visa remover as próteses com as cápsulas e, em muitos casos, os sintomas melhoram significativamente após a cirurgia.

Identificando sintomas preocupantes das próteses

Identificar sintomas preocupantes em quem tem próteses de silicone é vital. Muitas vezes, os sinais podem ser sutis, por isso é importante estar atento. Sintomas como inchaço persistente, dor na área da prótese, mudanças na forma ou tamanho da mama, vermelhidão e sensação de calor podem indicar complicações. Esses sintomas não devem ser ignorados, pois podem sinalizar desde uma infecção até um rompimento da prótese.

E tem mais. Outros sinais menos óbvios incluem fadiga crônica, dores nas articulações e músculos, além de problemas de pele. Essas manifestações podem estar relacionadas à Síndrome ASIA ou à doença do silicone. Esse espectro de sintomas reforça a importância de acompanhamento médico e uma boa avaliação para descartar outras doenças inclusive.

Portanto, ao primeiro sinal de qualquer desconforto ou mudança, a consulta com um especialista é essencial. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir complicações mais graves como alguns tipos de câncer relacionados às próteses. A saúde deve sempre ser prioridade, e a vigilância constante é a chave para garantir o bem-estar de quem opta por próteses de silicone.

Contratura capsular nas próteses de silicone

A contratura capsular é uma das complicações mais comuns após a cirurgia de implantes de silicone. Ocorre quando a cápsula de tecido cicatricial, que se forma naturalmente ao redor do implante, começa a se contrair. Isso pode causar desconforto, dor e, em casos graves, deformidades visíveis. Esse problema pode surgir em qualquer momento após a cirurgia, desde alguns meses até anos depois.

Os sintomas variam de leve a severo, incluindo endurecimento e alterações na aparência da mama. Em casos mais graves, pode-se sentir dor e desconforto significativos, levando à necessidade de intervenção médica imediata. O tratamento para a contratura capsular pode ser de início conservador e evoluir para indicação de explante do silicone. 

Daí a importância de escolher um profissional de cirurgia plástica com qualificação para discutir abertamente sobre os riscos e expectativas do paciente.

Seroma em pacientes com implantes de silicone

Seroma é uma condição que pode surgir em pacientes que realizaram cirurgias para inserção de próteses de silicone. Esse fenômeno envolve o acúmulo de fluidos serosos ao redor da prótese, podendo causar desconforto e inchaço na área afetada. 

Ao falar sobre sintomas, é importante destacar que eles variam de pessoa para pessoa. Alguns podem experimentar apenas um leve inchaço e desconforto, enquanto outros enfrentam dor e sensibilidade aumentada na área. 

O tratamento para seroma geralmente envolve drenagem do fluido acumulado e, em alguns casos, o explante deverá ser a escolha. Essas medidas são essenciais não apenas para aliviar os sintomas, mas também para prevenir complicações maiores. 

Dores que podem estar relacionadas aos implantes de silicone

Algumas pessoas relatam dores que podem estar ligadas ao uso das próteses. A conexão entre silicone e desconforto físico é um tema de crescente interesse na comunidade médica. Muitos relatam sintomas variados, que vão desde dores locais até sensações sistêmicas.

Muitas pacientes relatam melhora dos sintomas após o explante, indicando uma resposta positiva ao tratamento. Essa decisão deve ser cuidadosamente discutida com um especialista, considerando os benefícios e os riscos envolvidos.

Sinais e sintomas clínicos sem causa definida podem estar relacionados às próteses de silicone

Muitas pessoas não sabem, mas alguns sintomas clínicos aparentemente misteriosos podem estar ligados ao uso de próteses de silicone. 

Dor nas articulações, fadiga crônica, alterações na pele e problemas respiratórios são apenas alguns dos sinais que usuários de implantes de silicone podem experimentar. E aqui está o detalhe intrigante: esses sintomas muitas vezes não têm uma causa definida nos exames tradicionais.

A conexão entre próteses de silicone e esses sintomas desconcertantes é um campo de estudo em crescimento. A doença do silicone é um termo que vem ganhando destaque, por descrever um grupo de sintomas que podem surgir após a exposição a substâncias que, teoricamente, deveriam ser inofensivas, por serem consideradas inertes, como o silicone.

Além disso, o explante de silicone, que é a remoção das próteses, tem sido considerado por muitos como uma solução para aliviar os sintomas. Embora a decisão pelo explante deva ser cuidadosamente discutida com profissionais da saúde, relatos de melhora após a retirada das próteses são cada vez mais comuns. 

Próteses de silicone podem ser gatilhos em pacientes com doenças autoimunes

As próteses de silicone podem ser uma fonte de preocupação para pessoas com doenças autoimunes. Isso ocorre porque o material pode agir como um gatilho para sintomas ou mesmo desencadear novas manifestações da doença. Já há evidências suficientes para gerar alerta sobre a doença do silicone.

Por conta dessas questões, o explante de silicone começa a ser cada vez mais considerado como uma alternativa para aliviar os sintomas. Assim, fica evidente a importância de discutir abertamente sobre os possíveis riscos associados ao uso de próteses de silicone em pacientes com predisposição às doenças autoimunes.

Se você está considerando colocar implantes de silicone, todas essas informações são essenciais para que você possa tomar uma decisão bem informada. 

E se você utiliza próteses de silicone e percebeu qualquer desconforto ou sintoma, mesmo que pareça mínimo, não hesite em buscar ajuda médica especializada. Sua saúde deve estar sempre acima de qualquer questão.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Aplicação toxina botulínica em pálpebra feminina

TOXINA BOTULÍNICA: quais os riscos e benefícios do procedimento?

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A toxina botulínica, popularmente conhecida por “botox”, tornou-se um objeto de desejo para combater linhas de expressão e rugas. Este tratamento estético, adotado por milhões ao redor do mundo, não é apenas uma questão de vaidade. 

Estudos indicam que a procura pela toxina cresceu exponencialmente nos últimos anos, refletindo o desejo das pessoas por uma aparência rejuvenescida. Além das questões que envolvem tratamentos de saúde como paralisia facial, bruxismo, enxaqueca. No entanto, apesar de seus benefícios amplamente divulgados, existem riscos associados, entre eles a Síndrome ASIA – uma reação autoimune que pode ser desencadeada por substâncias estranhas ao corpo, como é o caso da toxina botulínica, preenchedores e das próteses de silicone, por exemplo.

Entender esses aspectos é essencial, não apenas para quem considera o procedimento, mas para todos que valorizam o cuidado com a saúde e a beleza. 

Quais são as indicações da toxina botulínica?

  • • Amenizar de linhas de expressão e rugas profundas;
  • • Tratamento para as linhas verticais entre as sobrancelhas; pés-de-galinha nos cantos dos olhos; linhas horizontais na testa; e nas bandas do músculo platisma (pescoço de peru);
  • • Reposicionamento das sobrancelhas;
  • • Alívio da transpiração excessiva com injeções altamente diluídas diretamente na pele das axilas ou nas palmas das mãos e plantas dos pés;
  • • Correção de assimetrias,
  • • Tratamento de bruxismo;
  • • Tratamento da enxaqueca.

Entenda como a toxina botulínica combate linhas de expressão

A toxina botulínica é uma arma poderosa contra as linhas de expressão. Essa substância age relaxando os músculos sob a pele. O resultado é uma superfície mais lisa e uma aparência rejuvenescida. Mas não se engane achando que é só chegar e aplicar. Há cuidados importantes antes e após o procedimento.

Além disso, entender que a toxina botulínica não é uma solução permanente é importante. Os efeitos duram, em média, de três a seis meses. Portanto, para manter as rugas longe, serão necessárias sessões regulares. E claro, cada pele reage de uma maneira, então o acompanhamento profissional é essencial para ajustar o tratamento às suas necessidades específicas.

Como para qualquer objetivo na vida, obter o resultado não ocorre de maneira isolada. Proteger sua pele com filtro solar, realizar cuidados básicos como hidratação e limpeza de pele, além de sempre lavar o rosto após uso de maquiagem, são fatores importantes que agregam nos cuidados de prevenção e manutenção de outros tratamentos.

Saiba mais sobre a toxina botulínica e seus efeitos

A toxina botulínica ficou mais conhecida como botox, já que esse foi o nome dado à primeira patente da toxina. É uma substância famosa por suavizar rugas e linhas de expressão. Seu uso não se limita apenas à estética; tem aplicações terapêuticas também. Mas apesar de ser uma substância útil e versátil, o chamado botox exige cuidados antes e depois do procedimento.

IMPORTANTE: Botox® é a marca de um produto específico, apenas sendo citada neste artigo por já ser de conhecimento popular, uma vez que a maioria das pessoas chama a toxina botulínica de botox. Portanto, vale esclarecer que este conteúdo não tem o objetivo de beneficiar ou prejudicar tanto a marca Botox®, quanto qualquer outra disponível no mercado, mas apenas trazer esclarecimentos sobre o procedimento. Não há conflito de interesse.

A toxina botulínica relaxa temporariamente os músculos da área tratada, suavizando as rugas. Parece simples, mas a aplicação deve ser feita por profissionais qualificados. Aqui entra a primeira dica importante: sempre procure profissionais de confiança e com preparo adequado. E, claro, discuta abertamente suas expectativas e eventuais preocupações sobre o procedimento.

A atenção aos cuidados pós-aplicação é tão importante quanto escolher um bom profissional. Evitar atividades físicas intensas e exposição direta ao sol são recomendações básicas. Assim como não massagear as áreas tratadas, deitar nas primeiras horas pós procedimento.

Também é importante conhecer as complicações: sinais arroxeados nos pontos de aplicação, paralisia excessiva de alguma área, queda da pálpebra, necessidade de refinamento em até 15 dias para complemento da ação, bem como os sintomas da síndrome ASIA.

Conheças os benefícios e riscos do botox

Apesar de não ser frequente, alguns indivíduos podem desenvolver a síndrome ASIA (Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes), caracterizada por uma série de sintomas autoimunes e inflamatórios que aparecem após a exposição a certos adjuvantes, como a toxina botulínica.

Os sinais podem variar de fadiga e dores musculares, infecções e problemas de pele, dentre outros. Por isso, é fundamental considerar os cuidados antes de optar pelo procedimento, principalmente se você já tem alguma doença autoimune ou se já desenvolveu ASIA em algum outro momento. Escolher um profissional qualificado e discutir seu histórico médico são passos essenciais para minimizar riscos.

Por todos esses motivos, a decisão de recorrer à toxina botulínica deve ser informada por um equilíbrio entre o desejo de rejuvenescimento e o comprometimento com a saúde pessoal. A beleza vem acompanhada da responsabilidade de conhecer tanto as vantagens quanto as precauções necessárias para garantir não só um resultado satisfatório esteticamente, mas também a segurança física.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Imagem de mulher grávida com dúvida

Posso fazer o explante de silicone durante a gestação ou amamentação?

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Com a crescente conscientização sobre a doença do silicone, muitas mulheres buscam informações precisas sobre esse procedimento. A saúde da mulher durante a gravidez se torna mais delicada e a decisão de remover implantes mamários pode ser complexa.

Isso porque a gestação é um período que exige cautela em qualquer intervenção médica, mas as particularidades do explante demandam atenção especial. 

Neste artigo, vamos abordar algumas dúvidas comuns sobre o assunto, tais como os riscos, as recomendações e como garantir tanto a sua saúde quanto a do seu bebê.

Como a doença do silicone impacta a gravidez

A saúde da mulher durante a gestação é uma prioridade. Como o corpo da mulher sofre inúmeras mudanças nesse período, devido às alterações hormonais, é comum aparecerem condições que antes não estavam presentes.

Sintomas como fadiga, dores musculares e articulares, além de problemas de pele, podem se intensificar. 

Por vezes, pode ocorrer de a mulher descobrir uma prótese rompida, uma contratura das cápsulas ou ainda desencadear algum quadro de doença.

Além disso, o sistema imunológico da mulher grávida sofre alterações para proteger tanto a mãe quanto o bebê. Neste caso, o acompanhamento médico especializado é essencial para garantir a segurança e saúde tanto da mãe quanto do bebê durante toda a gestação.

Seria esse um momento adequado para operar?

Explante de silicone na gestação

Ao considerar o explante de silicone, é essencial fazer uma avaliação minuciosa dos benefícios versus os riscos, em qualquer situação. Quando falamos nesse período específico, não é aconselhável que a mulher seja submetida a qualquer procedimento cirúrgico, a não ser que seja uma urgência ou emergência médica. 

Uma cirurgia durante a gestação, além de trazer riscos à mãe e ao bebê, pode induzir parto prematuro.

O explante é uma cirurgia planejada, em quase 100% dos casos. Mesmo próteses rompidas não são uma urgência médica.

O suporte emocional também desempenha um papel vital nesse período de transição. A saúde da mulher deve ser sempre a prioridade, enfatizando a importância de escolhas informadas e cuidados contínuos para manter o bem-estar físico e mental.

Explante de silicone na amamentação

O silicone, por si só, pode impactar a amamentação devido à possibilidade de interferir na produção e exteriorização de leite materno. Além disso, ainda não sabemos ao certo o quanto pode ser prejudicial o efeito do gel bleeding no leite materno.

Após o nascimento do bebê, a mãe ainda está se recuperando do processo do parto e demanda suas forças e atenção ao seu filho. Realizar uma cirurgia nesse momento, ainda deve ser questionável, pois ocorrerá o desmame, obrigatoriamente. E todos nós sabemos da importância da amamentação exclusiva nos primeiros quatro meses do bebê.

Depois de alguns meses, pode ser considerado o explante, dependendo de cada caso e de cada planejamento. Há orientações específicas que devem ser conduzidas para melhor passagem desse processo.

Em resumo: todo procedimento cirúrgico envolve riscos, e durante a gestação e a amamentação tudo se torna ainda mais delicado, por isso, a opção será sempre discutir as medidas essenciais para proteger a saúde da mulher e do feto.

De maneira geral, esses não são os melhores momentos para manipulações desse tipo, mas tudo deve ser avaliado de acordo com cada história.

É fundamental buscar orientações médicas qualificadas e ponderar cuidadosamente todos os aspectos envolvidos — desde os potenciais riscos até as recomendações específicas para cada situação.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Créditos da imagem: Imagem de Freepik
Mulher apontando correções que podem ser feitas com o lifting facial

Envelhecimento facial: como tratar com cirurgia?

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Você já se olhou no espelho e notou sinais de envelhecimento facial que gostaria de suavizar? Com o aumento na procura por procedimentos estéticos nos últimos dois anos, a ritidoplastia, ou lifting facial, tem se destacado como uma das possíveis soluções. 

Este método não apenas aborda a flacidez da face, podendo englobar tratamento das pálpebras em conjunto. 

A importância deste recurso vai além da vaidade; trata-se de bem-estar e autoestima.

Como acontece o envelhecimento natural da pele

O envelhecimento da pele é um processo natural, caracterizado por sinais visíveis, como rugas, perda de firmeza e mudanças na textura da pele, que se inicia por volta dos 25 anos de idade. Mas o que realmente desencadeia essas mudanças? A resposta envolve uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. A exposição ao sol, por exemplo, acelera significativamente esse processo, danificando a pele e contribuindo para a perda precoce de elasticidade.

Além disso, com o avançar da idade, nosso corpo produz menos colágeno e elastina – proteínas essenciais para manter a pele firme e elástica. A hidratação natural da pele também diminui, deixando-a mais seca e propensa a linhas finas.

E enquanto o envelhecimento da pele é inevitável, entender esses processos nos ajuda a buscar tratamentos adequados e cuidados preventivos. A hidratação regular, proteção solar e hábitos saudáveis são essenciais para retardar esses sinais.

O que é lifting facial?

Lifting facial, ou ritidoplastia, é uma cirurgia plástica focada em rejuvenescer a aparência. Ela combate os sinais visíveis do envelhecimento na face e no pescoço, removendo o excesso de pele, fixando os tecidos subjacentes e reposicionando a pele do rosto e pescoço. É, portanto, uma resposta eficaz para quem busca reduzir rugas, flacidez e outros sinais de envelhecimento. A procura pelo procedimento tem crescido. Isso porque ele oferece resultados relativamente duradouros quando comparado a outras intervenções não cirúrgicas. No entanto, para atingir resultados melhores e com maior alcance, muitas vezes é necessário associar tratamentos e cuidados.

Como é feito o procedimento cirúrgico de lifting facial

O primeiro passo do lifting facial envolve uma consulta detalhada com um cirurgião plástico. Durante essa fase, o médico avalia a estrutura facial do paciente, discute as expectativas e determina a melhor técnica a ser aplicada. A cirurgia geralmente começa com incisões discretas feitas na linha do cabelo ou atrás das orelhas. Isso permite ao cirurgião acessar as camadas subjacentes da pele e ajustar ou remover tecidos conforme necessário.

Após ajustar os tecidos subjacentes, o excesso de pele é removido e a pele restante é delicadamente reposicionada para criar um contorno facial. Em alguns casos, esse procedimento pode ser combinado com outras cirurgias, como tratamento da flacidez das pálpebras, para alcançar resultados ainda mais impressionantes. Vale ressaltar que cada procedimento é personalizado para atender às necessidades individuais do paciente, garantindo um resultado natural e harmonioso.

Lifting facial no tratamento da região dos olhos e sobrancelhas

A flacidez das pálpebras e as linhas de expressão, que vão se formando naturalmente com o passar dos anos, podem ser tratadas associadas ao lifting facial. Ao elevar a pele e os tecidos, o procedimento ajuda a restaurar a jovialidade dessa área tão expressiva do rosto.

Além de melhorar a aparência das pálpebras, o lifting facial também pode elevar as sobrancelhas caídas, um sinal comum de envelhecimento. Esse ajuste sutil, mas impactante, abre o olhar, conferindo um aspecto mais alerta e rejuvenescido. 

Como o lifting facial pode melhorar o aspecto causado pelo excesso de pele e gordura na região do pescoço

A famosa papada também pode ser um aspecto incômodo para muitas pessoas. Nesse caso, o lifting facial entra em cena não apenas para melhorar o aspecto da papada, mas também para rejuvenescer a aparência geral do rosto.

No procedimento cirúrgico, além de remover o excesso de pele dessa região, a gordura indesejada pode ser retirada associando lipoaspiração nesta região.

Por fim, vale lembrar que nada disso é só sobre estética. A cirurgia também pode melhorar a autoestima e o bem-estar geral do paciente. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, envolve uma decisão bem pensada, com consideração dos riscos, expectativas realistas e escolha de um profissional de cirurgia plástica qualificado. A recuperação varia de pessoa para pessoa, mas geralmente inclui um período de descanso e cuidados específicos com a pele.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Imagens Blog Fabiana Catherino Jan 24 (4)

Gaslighting e os implantes de silicone

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Você já ouviu falar em gaslighting? Este tipo de abuso psicológico, que distorce a realidade da vítima, afeta milhares de pessoas, principalmente mulheres.

Estudos indicam que essa forma de manipulação emocional pode ter consequências devastadoras para a saúde da mulher, minando sua confiança e capacidade de tomar decisões autônomas. 

Entender os sinais do gaslighting é vital para proteger seu bem-estar e sair de relações tóxicas. Neste artigo, vamos ver como identificar e combater esse comportamento abusivo que ameaça a saúde mental e física. 

O que é gaslighting?

Gaslighting, uma palavra de origem norte-americana que pode ser traduzida como manipulação, refere-se a uma forma de abuso psicológico que ocorre nas relações, levando a vítima a duvidar de sua percepção, memória e sanidade mental. 

Esse fenômeno tem um impacto relevante na área da medicina, e isso não é apenas uma opinião, já que esse tema tem sido amplamente discutido e documentado desde 1938.

Geralmente, o gaslighting ocorre em relacionamentos íntimos, mas pode também aparecer em ambientes de trabalho, familiares e, infelizmente, até mesmo nas relações entre médicos e pacientes, já que muitas vezes os profissionais da saúde subestimam os sintomas relatados. Esses sintomas são frequentemente atribuídos a fatores como hormônios, maternidade ou até mesmo escolhas relacionadas à vida profissional. 

Os efeitos do gaslighting na saúde da mulher podem ser devastadores. Com o tempo, a confiança em si mesma diminui e cresce a incerteza sobre as próprias capacidades e julgamento. Isso pode levar a problemas de ansiedade, depressão e até mesmo transtornos de estresse pós-traumático. 

E não é só a saúde mental que é afetada. O abuso psicológico pode causar sintomas físicos como insônia, dor crônica e problemas gastrointestinais. 


Como identificar o abuso psicológico no gaslighting?

No gaslighting, a manipulação emocional ocorre quando alguém, intencionalmente, faz você duvidar de sua própria memória ou percepção. 

Imagine situações onde suas preocupações são constantemente descartadas com frases como “Você está exagerando” ou “Isso nunca aconteceu”. É uma tática comum nos relacionamentos tóxicos, que mina a confiança em si próprio.

Especialmente na saúde da mulher, reconhecer o gaslighting é essencial. Mulheres muitas vezes relatam sentir-se menosprezadas em conversas e decisões. Quando seu parceiro usa dessa manipulação, ela pode começar a questionar sua sanidade. E isso é muito perigoso!

Para combater o gaslighting e qualquer tipo de abuso psicológico, a informação é uma aliada poderosa. Fique atenta aos sinais:

– Negativas constantes à sua versão dos fatos;

– Afirmações que te fazem questionar sua memória;

– Sentimentos de confusão e desorientação na relação.

Lembrar-se dos eventos com clareza e manter um diário pode ser um passo importante para confrontar essa realidade distorcida. E claro, buscar apoio profissional é essencial para sair dessa situação e recuperar o controle sobre sua vida emocional e mental.

Algumas estratégias comuns de gaslighting incluem:

  • Negar fatos, mesmo quando há evidências claras;
  • Desviar o foco da discussão para erros ou inseguranças da vítima: o agressor pode alegar que incidentes preocupantes nunca ocorreram ou acusar a vítima de ser muito sensível ou emocional; 
  • Minimização dos sentimentos: o abusador insiste que a reação da vítima é exagerada ou sem motivo;
  • Mentiras repetidas e afirmações contraditórias que confundem a vítima, até que a pessoa que sofre o abuso comece a duvidar de si mesma, sentindo-se insegura e isolada. 

Qual é a relação entre o gaslighting e doença do silicone?

Infelizmente, muitas vezes os profissionais da saúde subestimam os sintomas relatados por pacientes, especialmente mulheres. Como já falei anteriormente, esses sintomas são frequentemente atribuídos a fatores como hormônios, maternidade ou até mesmo escolhas relacionadas à vida profissional. 

Quando surge uma preocupação com relação aos implantes de silicone como possível causa desses sintomas, é comum encontrar questionamentos e uma invalidação imediata dos sintomas relatados. 

É extremamente frustrante ouvir repetidamente frases como: “Você não tem nada, é tudo coisa da sua cabeça”, “Você precisa fazer terapia e tratar sua ansiedade” ou até mesmo “Esse tipo de problema não existe”. 

Diante desse cenário, o pensamento inevitável que surge é: “Eu sei que estou doente, sei que algo está errado. Por que ninguém acredita em mim?”.

Por isso, é fundamental que os profissionais da saúde sejam mais sensíveis às queixas dos pacientes e busquem investigar a fundo suas condições, sem subestimar ou invalidar seus sintomas. Da mesma forma, os médicos também precisam se abrir para o aprendizado constante e reconhecer que nem sempre têm todas as respostas. 

A relação médico-paciente deve ser baseada na confiança mútua, no respeito e na escuta atenta, para que juntos possam encontrar soluções efetivas para os problemas de saúde. É preciso construir uma parceria onde ambos os lados se sintam ouvidos e acolhidos, para que o cuidado seja realmente efetivo.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Qual é o peso ideal para fazer cirurgia plástica?

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Será que o peso é o fator mais importante a se considerar antes de realizar uma cirurgia plástica? 

É importante ressaltar que o peso não se resume apenas ao número na balança. A composição corporal, incluindo a qualidade dos músculos e da gordura, varia de pessoa para pessoa. Portanto, o peso ideal depende da avaliação da composição corporal e do biotipo individual, não sendo determinado por um número em si.

Além disso, é preciso considerar o grau de flacidez da pessoa. Mesmo mulheres magras e dentro do peso considerado “adequado” podem apresentar excesso de pele devido à flacidez. Por outro lado, mulheres com algum sobrepeso podem não ter tanta flacidez. Essa diferença na quantidade de flacidez também influencia no resultado das cirurgias.

A perda de peso deve ser parte do cuidado integral com a saúde

Buscar a forma física ideal muitas vezes está atrelado ao desejo de um corpo perfeito, impulsionado por padrões de beleza. Contudo, é fundamental entender que eliminar o excesso de peso vai além da aparência. Deve-se valorizar, acima de tudo, a saúde e o bem-estar. A questão estética pode ser um motivador, mas a prioridade deve ser a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de doenças associadas à obesidade.

A mídia e as redes sociais frequentemente exaltam o que chamam de corpo perfeito. No entanto, mesmo sabendo que existem muitas opções cirúrgicas seguras para atender a certas necessidades, é necessário avaliar os riscos e compreender que qualquer procedimento deve ser feito por um profissional que tenha experiência e competência para avaliar integralmente a paciente.

Além disso, métodos saudáveis de perda de peso contribuem significativamente para o funcionamento do corpo em sua totalidade. A atividade física regular e uma alimentação balanceada são chaves para manter o corpo saudável. E lembre-se: cada indivíduo tem seu ritmo e suas particularidades, o que significa que cada jornada é pessoal e deve ser respeitosa com os limites do próprio corpo.

Qual é o peso adequado para cirurgia plástica pós-bariátrica?

Em geral, é recomendado que a cirurgia plástica seja realizada após a estabilização do peso do paciente, o que normalmente ocorre entre 12 e 24 meses após a cirurgia bariátrica. 

Além disso, é importante levar em consideração o estado geral de saúde e a recuperação adequada da nutrição. Após um processo bariátrico, o corpo passa por diversas mudanças, portanto, antes de se submeter à cirurgia plástica pós-bariátrica, é essencial garantir que os níveis de vitaminas e minerais estejam equilibrados. 

Essa precaução prévia tem um impacto direto na recuperação pós-operatória e nos resultados estéticos desejados. 

Preciso emagrecer para fazer o explante de silicone?

Toda mulher com excesso de peso está propensa a inflamações e existem diversas razões para isso. O processo inflamatório pode ser agravado tanto pela presença da prótese, como adjuvante, quanto pelo sobrepeso.

Não podemos separar esses fatores, pois muitas vezes resultam na necessidade de perda de peso, não porque ela precisa ser magra por questões estéticas ou por aceitação social, mas para tentar reduzir a inflamação e o inchaço do corpo, que podem estar contribuindo para os sinais e sintomas. 

Portanto, nesses casos, não é necessário exatamente emagrecer, mas é importante compreender que manter um peso mais próximo do ideal é essencial para cuidar melhor de si mesma como um todo.

Ou seja, emagrecer não é um pré-requisito para a cirurgia de explante. O cuidado com a alimentação e a diminuição da inflamação devem fazer parte de um plano de tratamento.

Resultados satisfatórios podem ser alcançados independentemente do peso

Existem muitas experiências que mostram que resultados satisfatórios podem ser alcançados independentemente do peso, desde que a cirurgia atenda questões específicas da paciente e que as expectativas estejam alinhadas de acordo com aquele corpo.

Não há um “peso ideal” definido para realizar cirurgia plástica. O mais importante é que a pessoa tenha condições de saúde adequadas para ser submetida a uma cirurgia. 

Cada caso deve ser avaliado individualmente, levando em consideração fatores como altura, composição corporal, saúde geral, o tipo de cirurgia que será realizada e expectativas e desejos da paciente.

Um exemplo interessante é o caso de uma paciente que eu tive alguns anos atrás com estatura de cerca de 1,60m, pesando pouco mais de 100 kg. Essa paciente tinha o desejo de fazer redução de mamas, não se importando com o restante do corpo, afinal, gostava de como se via e não queria perder peso. No entanto, as mamas a incomodavam muito.

Após a cirurgia, as mamas ficaram lindas e ela continuou com o peso que tinha, mas agora com a autoestima elevada, feliz ao se arrumar para uma festa e por, finalmente, ter coragem de usar roupas decotadas e sentir-se livre e bem consigo mesma. 

Essa história é um exemplo de como o peso não impediu que a cirurgia plástica pudesse ser realizada e de como ela foi importante para essa paciente, assim como pode acontecer na vida de muitas pessoas.

Mas atenção: isso só foi possível após a avaliação de todo o histórico de vida dessa paciente, provando que um olhar abrangente e a avaliação integral do profissional são insubstituíveis em procedimentos como esse.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Imagens Blog Fabiana Catherino Jan 24

Corpo ideal: será que ele existe?

Você já se perguntou qual seria o corpo ideal? 

Embora a percepção de um corpo ideal seja muito subjetiva e até mesmo influenciada pela cultura e pelo tempo, podemos considerar que o mais saudável é acreditar que o verdadeiro corpo perfeito é aquele em que a pessoa se sente confortável. 

No entanto, em meio a uma enxurrada de padrões estéticos, muitas pessoas utilizam recursos bastante arriscados na busca por se encaixar nesses padrões, e é sobre isso que vamos falar.

Desvendando o conceito de corpo ideal

A mídia muitas vezes impõe padrões inatingíveis, mas a verdade é mais profunda e personalizada. 

Saúde e conforto são as chaves para essa definição. Um corpo que permite desfrutar das atividades do dia a dia, que tem energia e vitalidade, é muito mais valioso do que qualquer número na balança. A estética deve ser consequência da saúde, não o inverso.

O importante é focar em como você se sente com seu próprio corpo. Se há satisfação e confiança ao se olhar no espelho, você está mais próximo do seu ideal do que imagina. E essa sensação de aceitação e felicidade é única para cada um.

A busca por padrões físicos e os riscos envolvidos

Muitas vezes a busca por um “corpo dos sonhos”, a insatisfação por não conseguir ter o corpo parecido com a tal celebridade ou até mesmo a dificuldade para perder ou ganhar determinado peso por questões de saúde, acaba levando as pessoas a buscarem alternativas bastante arriscadas.

Infelizmente, existem muitas promessas tidas como milagrosas, oferecendo o que parece ser a opção mais rápida para a transformação do corpo, como a utilização de hormônios e suplementos de forma indiscriminada e em grandes quantidades.

Ganhar músculos, reduzir medidas rapidamente ou eliminar a celulite, por exemplo, estão entre as maiores promessas dos métodos arriscados aos quais as pessoas se submetem. E pior ainda: a mistura de medicações e suplementos, também feita sem orientação médica, é capaz de potencializar efeitos colaterais e aumentar as chances de complicações importantes e graves.

E não se engane: não é raro existirem pessoas que decidem usar só um pouquinho até chegar a determinado objetivo, mas que não conseguem parar quando chegam a esse ponto, pois a prática acaba evoluindo para um distúrbio.

Além do que já citei acima, chegamos a extremos da não percepção real do corpo resultando em distúrbios como a bulimia e a anorexia. A seguir, você entenderá melhor. 

Bulimia 

A bulimia é um comportamento compulsivo, no qual a pessoa come excessivamente e em seguida provoca o vômito ou utiliza laxantes em grande quantidade, podendo chegar até mesmo a realizar lavagens intestinais. 

Apesar de ainda não se conhecer a causa exata da bulimia, sabe-se que diversos fatores podem estar envolvidos nesse transtorno alimentar, entre eles o culto ao corpo magro e a pressão exercida pela indústria da beleza e da moda. O que ocorre é que mesmo que atinja o peso desejado, ainda há a sensação de sobrepeso pela dismorfia corporal e a pessoa mantém o padrão de comportamento após se alimentar.

É importante destacar que essas práticas podem trazer consequências graves para a saúde. O distúrbio vai além da questão estética ou desnutrição causada pela perda de nutrientes, representando riscos significativos para a pessoa afetada.

Anorexia 

A anorexia, por sua vez, é a perda de apetite que leva a redução do peso até a extrema magreza. 

Além do peso muito abaixo do normal e do medo intenso de engordar, a anorexia também se caracteriza por uma imagem distorcida do próprio corpo e pelo abuso de dietas ou exercícios para emagrecer, mesmo quando já se está abaixo do peso ideal. 

Tanto a anorexia quanto a bulimia são transtornos alimentares que fazem parte de um espectro mais amplo, com alterações na saúde física e psicossocial decorrentes do consumo inadequado ou da absorção alterada dos alimentos. 

Os riscos da automedicação 

A busca pelo corpo ideal muitas vezes leva a atitudes perigosas, como a automedicação. Ao buscar o corpo dos sonhos, mesmo que seja inatingível, as pessoas recorrem ao uso de medicações, muitas vezes sem prescrição médica inclusive.

Seja para emagrecer, ganhar massa muscular ou alterar o corpo de alguma forma, essa prática pode causar sérios danos à saúde. Sem o devido acompanhamento profissional, os riscos incluem efeitos colaterais graves e interações medicamentosas perigosas.

O alerta vale tanto para medicamentos sintéticos quanto para “naturais” ou suplementos. Muitos acreditam que produtos ditos naturais são inofensivos, mas eles também podem ter contraindicações e causar reações adversas. 

A conscientização sobre os perigos da automedicação é essencial para proteger a saúde enquanto se busca um corpo em que se sinta confortável.

Para estar bem com o próprio corpo é preciso mudar a percepção de padrão estético

Esqueça os padrões impostos por revistas e redes sociais. O verdadeiro conforto vem de aceitar o próprio corpo, com suas características únicas. Quando você se aceita, você se liberta do peso de precisar que o outro te aceite.

E o caminho para encontrar essa sensação de bem-estar começa pelo autoconhecimento. Entender quais atividades físicas trazem prazer, que tipos de alimentos fazem bem ao seu organismo e como sua mente reage a diferentes estímulos ajuda a encontrar conforto em um corpo que não se resume a medidas ou pesos.

Nada disso quer dizer que você não pode buscar formas de melhorar ou mudar aquilo que te incomoda, seja através de estratégia nutricional, tratamentos médicos ou cirurgias plásticas. A tecnologia e a ciência trabalham há anos para tornar isso possível, de maneira segura.

O importante é buscar maneiras de fazer tudo isso com o auxílio e acompanhamento de profissionais sérios e especializados, tendo em mente que o seu corpo é único e, por isso, não deve se espelhar nos outros. Cada pessoa tem sua genética, suas características e beleza ÚNICAS!

Cuidar do corpo envolve alimentação equilibrada, exercícios regulares, descanso adequado, respeitar os próprios limites e ouvir as necessidades individuais. Saúde física e satisfação pessoal precisam andar de mãos dadas.

E não se engane: alcançar esse nível de aceitação pessoal não significa conformismo ou negligência com a saúde. Pelo contrário, é sobre reconhecer e valorizar o próprio corpo, investindo em hábitos saudáveis que promovam o conforto e o bem-estar geral. O foco deve estar no equilíbrio e na harmonia entre mente e corpo, cultivando um ambiente interno de positividade e autocuidado.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

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Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Fiz bariátrica e quero corrigir a flacidez causada pelo emagrecimento. Por onde começar?

Você já conquistou uma vitória significativa ao passar pela bariátrica e ver os números da balança caírem. Mas, o que fazer quando o emagrecimento deixa como lembrança a flacidez indesejada? Estima-se que uma grande parcela dos pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica enfrentará o desafio de lidar com a flacidez, especialmente nas mamas e abdome, um reflexo direto do sucesso na perda de peso.

A cirurgia plástica surge como uma aliada poderosa neste processo, não apenas focando nos resultados estéticos, mas em um novo capítulo de bem-estar e confiança. 

Entendendo a flacidez pós-bariátrica

A cirurgia bariátrica é um divisor de águas no processo de emagrecimento. Muitos vêem nela a esperança de uma vida mais saudável e uma autoestima renovada. No entanto, a perda de peso drástica pode trazer consigo um novo desafio: a flacidez pós-bariátrica. Esse fenômeno ocorre porque a pele, que se esticou para acomodar o excesso de peso, muitas vezes não recupera sua firmeza após o emagrecimento acelerado.

Especificamente, a flacidez nas mamas pode ser uma preocupação significativa para muitas mulheres após a cirurgia bariátrica. A região mamária é particularmente sensível a mudanças no volume corporal, o que pode resultar em seios pendentes e com excesso de pele. Para algumas mulheres, isso pode afetar negativamente a autoimagem e o bem-estar emocional.

O abdome também é uma região em que as pessoas podem rapidamente notar a redução de gordura e, com isso, o excesso de pele pode ser bastante incômodo à medida que o peso vai sendo reduzido.

Diante desse cenário, a cirurgia plástica surge como uma solução viável. Procedimentos como mastopexia ou mamoplastia são opções frequentemente consideradas para restaurar o contorno das mamas. Essas intervenções podem remover o excesso de pele e redefinir a forma dos seios, contribuindo para que os resultados do emagrecimento sejam mais satisfatórios e harmoniosos com o novo contorno corporal.

Da mesma forma, a abdominoplastia pode ser o procedimento indicado para redefinir a região abdominal e esculpir a nova forma que o corpo vai tomar após a recuperação total dos procedimentos.

É importante destacar que cada caso é único e requer uma avaliação detalhada por um especialista em cirurgia plástica. A decisão por um procedimento cirúrgico deve ser tomada com base em uma análise cuidadosa das expectativas individuais, condições de saúde e objetivos estéticos do paciente. Assim, quem passa pela bariátrica pode alcançar não apenas um corpo mais saudável, mas também uma imagem corporal que reflita o seu verdadeiro eu.

Qual é o melhor momento para fazer cirurgia plástica pós-bariátrica

Em geral, a cirurgia plástica deve acontecer quando o peso do paciente se estabiliza, o que costuma ocorrer entre 12 e 24 meses após a cirurgia bariátrica.

Além da estabilização do peso, é importante considerar o estado geral de saúde e a recuperação da nutrição adequada. Após um processo bariátrico, o corpo passa por muitas mudanças. Então, antes de se submeter à cirurgia plástica, é fundamental que os níveis de vitaminas e minerais estejam equilibrados. Esse cuidado prévio impacta diretamente na recuperação pós-operatória e nos resultados estéticos finais.

Outra dúvida bastante comum é se podem ser feitos vários procedimentos ao mesmo tempo, na tentativa de corrigir a flacidez de várias regiões do corpo em uma única cirurgia. Nesse caso, existem algumas questões bem individuais que precisam ser consideradas, já que o sangramento no paciente com grande perda ponderal costuma ser maior, podendo levar ao aumento de riscos.

Por qual parte do corpo devo começar?

Essa decisão não se baseia, necessariamente, em uma questão técnica definida pelo médico. Também é preciso considerar o desconforto da paciente, a dor emocional gerada pela situação.

Mesmo que uma parte do corpo seja mais perceptível para correção, devemos considerar o que incomoda mais a paciente. Até porque será feito um planejamento para operar todas as áreas indicadas e desejadas, numa sequência. 

Então, todas as regiões serão corrigidas. É só uma questão de planejamento.

Opções de cirurgia plástica pós-bariátrica

A mastopexia, conhecida como lifting de mamas, é uma das opções aplicáveis depois do emagrecimento. Esse procedimento remove o excesso de pele e reposiciona o tecido mamário. 

Há cirurgiões que indicam implante de silicone, mas eu não indico essa opção por alguns motivos. Eu não realizo implantes por uma escolha pessoal, além disso, a pele de quem perdeu muito peso costuma ter estrutura fina que não sustentaria o peso da prótese por muito tempo e, inevitavelmente, vai voltar a ceder. 

Além disso, é possível remodelar as mamas sem uso de implantes e deixá-las bonitas.

No caso do abdome, é preciso considerar uma questão que pode ser discutida entre médico e paciente, que é o tipo de cirurgia, que pode ser circunferencial, em âncora (em que há também a cicatriz fica no meio do abdome na vertical) e a tradicional, semelhante a uma cesariana estendida.

Qual é a melhor? Cada caso é um caso, cada corpo é um corpo, então não existe certo e errado, depende do que a paciente tem expectativa em relação a cicatrizes e resultados, e qual o estado de saúde, que também determina o porte da cirurgia.

Por fim, são muitas situações e decisões que devem ser tomadas em conjunto, por isso a importância de escolher um cirurgião plástico qualificado e discutir as expectativas e possibilidades reais do procedimento. 

Lembre-se: a decisão por uma cirurgia plástica deve ser tomada com cuidado e consciência das mudanças que ela implica no corpo e na mente.

Dra FABIANA CATHERINO

CRM/SP 121444 

RQE 39248

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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